Barco na tempestade

O 4º ano E foi simplesmente espetacular nesta semana!

Com as aulas que tivemos sobre programação e o funcionamento da ponte levadiça, conseguimos selecionar alguns monitores para ajudar os grupos entre uma aula e outra. Foi lindo demais vê-los ensinando uns aos outros a programação!

Para uma ideia do que fizeram, utilizaram controle de acionamento da programação pela barra de espaço, movimento de motor por 0,2 segundo com potência 30. Para finalizar utilizaram o movimento reverso. Esse último movimento mostrei onde ficava porque era o que finalizava o vai e vem da ponte levadiça.

Na sequencia da construção da ponte levadiça, a proposta lançada foi de construímos um barco para simular o movimento no caso de uma tempestade. Afinal, o barco passou por baixo da ponte e agora alcançou alto mar!

Aí vai o link da construção que fizemos.
https://a248.e.akamai.net/cache.lego.com/r/education/r/lesi/-/media/lesi/downloads/building%20instructions/wedo/9580_sailboatstorm.pdf?l.r=-1197931346

Se o link não funcionar, nesta página tem algumas outras construções que iremos fazer...
https://education.lego.com/en-us/lesi/support/product-support/wedo/wedo-base-set-9580/building-instructions

Em meia hora, dos sete grupos da turma, cinco haviam terminado a construção e a programação. Os outros dois não terminaram por atrasos decorrentes dos computadores - um não tinha o programa para rodar o pdf do barco (furo meu!) e o outro estava fazendo atualizações eternas (demorou mais de 20 min!).

Concentração total!! À medida que finalizavam e testavam, quem não havia terminado ia sendo ajudado!

A programação ficou simples. Tecla para iniciar a programação (alguns grupos usaram a bandeira verde e outros davam dois cliques na programação pronta), movimento de motor durante vários segundos, variação de potência de motor de acordo com o balanço que queriam para o barco e desligar o motor.

Para a semana que vem teremos monitores para ajudar na programação novamente!

O barco encontrará uma ilha depois da tempestade os tripulantes irão ver vários animais!!! Um deles é o macaco! Depois conto os outros!

É importante lembrar que para as nossas aulas acontecerem temos tido algumas questões em mente:
- manter a organização do material enquanto construimos;
- colocar computadores encostados na parede para que todos possam acompanhar o desenvolvimento da programação;
- aguardar o grupo terminar a construção e fazer testes, para então oferecer ajudar aos outros grupos.

Fofos demais!!!

Pontes e estruturas - parte 2

Não é por nada não, mas surpresa total com as turmas D e E do 4º ano!

Trabalharam em grupo para conseguirem fazer a ponte levadiça funcionar! E funcionou!!

Começamos nosso planejamento com uma aula de programação. Só para entendermos como funciona o programa Scratch que iremos ficar usando para funcionamento de motor.

Durante essa aula, orientações relativas aos comandos de movimento, som e controle. De resto à vontade. A regra era explorar a movimentação do gatinho. Faltando uns quinze minutos para o final da aula, hora de conectar o Hub no computador e vermos o motor funcionar. A ideia era descobrir o funcionamento do motor e por onde sai o movimento - afinal, é a primeira vez que utilizam esse material!

Óbvio que não experimentaram o suficiente, mas a ideia era um projeto maior, a ponte levadiça, então sabiam que teriam outras oportunidades.

Aula seguinte, qualquer projeto precisa de planejamento, certo? Então, hora de desenhar a ponte, como ela irá levantar e onde o motor ficará encaixado... Aí vão uns desenhos!

Importante foi que fizemos dois combinados: só poderiam começar a construção depois que tivessem feito o desenho e registrado o local do motor e como a ponte iria se movimentar; e o segundo é que só poderiam programar depois de terem montado a ponte.

O primeiro combinado era para que entendessem o que é planejamento... Primeiro idealizamos, ponderamos, entramos em acordo e depois vamos colocando a mão na massa. O segundo era para que construíssem a ponte considerando o motor como parte da estrutura para entenderem como o motor iria movimentar a ponte.

Óbvio que não deu tempo em uma aula! Muita coisa!

Por isso, mais uma terceira aula! A aula onde, já tendo esboçado ponte levadiça tanto em desenho quanto construindo com o material, a tarefa seria programar o motor! E para quem não sabe, programar motor aqui é movimentar pouco, cautelosamente, buscando precisão!

Lindos demais!!! Trabalharam muito bem!!

Aí vai um vídeo compilado de algumas partes de construções em funcionamento no 4º ano E.

Guindastes magníficos!

Tarefa do 9º ano era experimentar movimento pendular nas estruturas e mecanismos que vemos no dia a dia.

Com isso, decidimos construir um barco viking (daqueles do parque de diversões) e um guindaste (este em dois momentos distintos - primeiro focando na articulação dos braços e depois colocando rodas para movimentá-lo).

Como dá para fazer dois post, um sobre o barco e outro sobre o guindaste, aproveitei para falar do guindaste que foi animador!

De início combinamos em uma turma uma parte articulada e uma base firme para segurar o guindaste! Nas outras duas turmas combinamos a parte articulada e depois outra aula a estrutura sobre rodas.

Entre as turmas, alguns grupos animaram com a articulação do braço, outros com o movimento da bola de demolição, outros grupos ainda acrescentaram movimento rotacional do braço e controle para descer e subir o barbante!

Inclusive teve um grupo que ao final da aula disse que, apesar da construção ter ficado legal, é necessário rever a estrutura porque no caso de acrescentar um peso maior no guindaste é possível que caia...

Ou seja, atenção para a estrutura ficar estável, mesmo com o peso extra!

Show de bola!!!

Aí vão algumas finalizações!

Explorando o espaço: foguete de garrafa pet - parte 1

Animada um monte!!
A aula do 6º ano D desta semana foi super bacana!!

A moçadinha teve como tarefa montar os próprios foguetes de garrafa pet! Semana que vem iremos testar misturas para ver qual delas gera mais gás e assim podermos soltar outros foguetes!

Somado a isso, fizemos uma pequena excursão até o terreno ao lado da escola para soltarmos um foguete de ar comprimido feito pelo prof. Daniel Peters e também apresentado à turma de 1º ano do médio!

Foi lindo!!!


Abaixo segue um dos vários vídeos que fizemos.

Para ideia de foguete de garrafa pet e ar comprimido com várias dicas e sugestões, inclusive orientações sobre segurança, segue link:
http://www.cacep.com.br/node/92

Além do modelo de foguete do prof. Daniel, para auxiliar na construção usamos uma imagem de foguete de garrafa pet.

O mais bacana de tudo foi o envolvimento dos pequenos. Apesar de ser uma aula bem barulhenta, todos os grupos estavam entrando em acordos em relação ao que fazer e como.

Semana que vem iremos testar várias misturas para sabermos qual produz mais gás: mentos e coca-cola, mentos e água com gás, bicarbonato de sódio e vinagre, antiácido e vinagre... e outras tantas possíveis combinações!

Em breve mais notícias!

Exploração espacial

Quer tema mais delicioso do que este para tratar com os 6ºs anos?? :D

Conversar sobre o homem no espaço, o tamanho do universo, porque houve a corrida ao espaço, ônibus e sondas espaciais, foguetes, satélites e mecanismos exploradores! Só falta o planetário na escola! :D

Por isso, com a animação que apenas esses pequenos tem, decidimos escolher alguns projetos de foguetes caseiros para testarmos na escola - sob supervisão de um adulto, ou melhor, de uma pessoa grande!!

Aqui vão algumas ideias que poderemos utilizar para fazer o foguete no dia 14 de abril!

Tem esse do Manual do Mundo, com o fofo do Iberê, que trata de dois tipos de foguetes: um de gelo seco e água e outro de água e ar comprimido (para este já temos toda a estrutura de uma experiência que o prof. Daniel de Física tinha feito em outra escola).

Tem também foguete de bicarbonato de sódio e vinagre!
http://pt.wikihow.com/Fazer-um-Foguete-de-Bicarbonato-de-S%C3%B3dio-e-Vinagre

Ainda tentaremos um foguete de água com carbeto de cálcio. Como esse tem reação bastante explosiva, a ideia é fazer no laboratório de química do Ensino Médio.

Para entendermos melhor os experimentos, aí vai um link beeeeeem legal, com várias informações úteis!
http://www.cacep.com.br/node/92

E tem mais esse que é uma competição de foguetes!!
http://extra.globo.com/noticias/educacao/vida-de-calouro/ja-pensou-em-criar-um-foguete-veja-como-possivel-6346043.html

E por fim, olha isso que legal!
Da menina que lançou a Hello Kitty pro espaço!
http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/02/06/aluna-de-12-anos-envia-uma-hello-kitty-para-o-espaco-com-seu-proprio-foguete.htm

Enfim, animados todos e todas!!! 

EV3 e o que fazer com a falta das baterias

Assim que a escola adquiriu as caixas do EV3, levei todas as baterias e carregadores para casa para carregá-las no final de semana, sob supervisão.

Acontece que depois de 2h30 que estavam na tomada começaram a pipocar! Os carregadores queimaram, dois deles, sendo que o segundo caiu a chave do quarto. Sabe-se lá se as baterias estão funcionando! Continuamos esperando um retorno a respeito de garantia e material para reposição da empresa que nos vendeu, a Zoom Education... Desde o dia 20 de fevereiro... Faça as contas aí!

Como o tempo não para, estamos aproveitando o material da maneira que damos conta, ou seja, sem programar.

Mas isso não impede a moçada das turmas de exercitar a criatividade!!! :D

Desde que começamos a trabalhar sem o projeto Lego Zoom, estamos tentando encontrar uma metodologia adequada que atenda nossas demandas: inspirar, planejar, construir, avaliar, solucionar problemas, divertir. Com isso, começamos estabelecendo temas (decididos por nós professores), as turmas fazem levantamento sobre assuntos específicos (o que há de tecnologia desenvolvida, tipos de movimentos que podem ser replicados, essas coisas) e então, em grupo, definem metas para explorar o tema com o Lego para três aulas.

Bom, tema definido por nós é imposição, sei bem, mas como estamos buscando um caminho, parece ser uma solução temporária enquanto organizamos outras questões. Mais para frente, podemos considerar temas específicos em cada turma.

Quanto a assuntos específicos, podemos sim trazer problemas relacionados aos temas que estamos propondo! Na semana passada, no 6D surgiu a ideia de fazermos experimentos com foguetes caseiros! UHUUUU Aí vamos nós!! A ideia é fazer isso com mais frequência.

Já as metas, mostrou-se uma situação delicada. Penso que num primeiro momento pela imposição do tema, num segundo momento, com o ritmo da aula definido, as metas se tornaram da turma toda.

Enfim, ponderando aqui e ali, vale usar a ideia de problemas relacionados aos temas, caso estes sejam propostos por nós professores, ou usar a ideia de tema direcionado, mas de escolha da turma.

Aceitando sugestões de trabalho, ideias de organização de temas, e por aí vai!

Pontes e estruturas

Como essa moçada é criativa!

No 4º ano estamos trabalhando primeiro com estruturas para depois fazer uso de programação de motores.

Começamos construindo uma torre - a mais alta, com a maior quantidade peças e, muito importante, que fosse estável e rígida! Nada de torre balançando pra um lado ou para o outro. Afinal, torre não é balanço!

Dica para todos: mais largo embaixo dá mais estabilidade!

Não tirei fotos, mas acho que como as peças são bem diferentes, ficaram umas torres muito engraçadas, mas estáveis e rígidas!

Depois tratamos de construir pontes!
Usamos o desenho abaixo como orientação, de maneira que cada grupo pudesse escolher um tipo de ponte para construir. [1]

1. Ponte viga.

2. Ponte de treliças.

3. Ponte de arco.

4. Ponte suspensa.

5. Ponte estaiada.

Só com isso, daria para brincar de construir pontes uma aula pra cada...rs... Só que temos muitas outras coisas para testar e experimentar. O curioso é que pelo menos um grupo se dispôs a fazer a ponte estaiada! Achei lindo! Ficaram quebrando cabeça para ligar os cabos (pedaços de barbantes) às peças.

Maaaas devo assumir, considerando o desafio, a maioria optou pelo que parece mais simples - a ponte viga. O que já deu um bom trabalho!

Acontece que dos tipos de ponte, ficou faltando uma! A ponte levadiça! E é com essa que iremos trabalhar a programação do motor, subindo e descendo!!!

Para isso, três aulas - veja bem como!

1ª - Experimentar os recursos do programa Scratch e seu uso com o WeDo;

2ª - Planejar a ponte no qual deveriam fazer um desenho indicando onde o motor ficaria;

3ª - Construir a ponte e motorizar com programação.

Tiveram vários grupos corajosos que já começaram a conectar o motor. Corajosos porque a professora passa o tempo todo lembrando que o motor tem que estar bem preso na estrutura para não quebrar a estrutura, não sai voando, nem enrolar em torno dele mesmo! No último caso, danifica o motor!

Então... ai vai um gostinho! Sem programação, a meio caminho!

[1] Fonte: http://www.engenhariapt.com/2013/04/12/tipos-de-pontes/